domingo, 19 de setembro de 2010

5 maneiras de parecer extremamente estranho(a)

1. Ande por ai falando 'Oi' pra todo mundo, como se conhecesse todos.


2. Compre uma mascara do Hannibal Leckter e vá com ela para a escola/faculdade/serviço.

3. Vá ao mercado, compre um litro de óleo, beba-o no caixa e depois fale para a atendente que vai ficar com caganeira.
4. Vista uma fantasia de porco, pinte o rosto com uma maquiagem exagerada e saia correndo pela rua.

5. Saia na rua em grupo com uma calça colada verde-limão, camiseta laranja e nike colorido.






Putz, esse tá enCUrralado !

Vai levar um tempinho pra ele poder se sentar sem dor...    kkkk

domingo, 20 de junho de 2010

Volteei !! \ô/

 Bem, voltei a postar coisas no blog e espero q gostem, para começarmos bem, vou colocar esse vídeo mtmtmt legaal !

domingo, 6 de junho de 2010

Postagem de STOP

 Bem gente, estou comunicando que a partir de Hoje eu pararei um pouco de postar coisas por um tempo indeterminado, qualquer coisa:

- juju.mattos@hotmail.com


 Ook'z ???



                    Beeijomepassaumemail

quinta-feira, 27 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

~ Claustrofobia ~

- Ai merda. – exclamou Claudio, quando estava quase chegando no seu carro

- Que foi? – perguntou seu colega de trabalho que sempre o acompanhava até o estacionamento
- Eu tenho que voltar pra pegar uma pasta.
- Vai levar serviço pra fazer no fim de semana?
- Tem que ser. Vou lá. Até segunda!
- Até.
 Claudio correu até o edifício. Pegou o molho de chaves no bolso do paletó e abriu a porta de vidro. Antes que o alarme tocasse, ele entrou e fechou a porta.
 Com as mãos geladas de medo, ligou o elevador. As pernas tremendo, hesitando em entrar. Lutando contra si mesmo, entrou no elevador. Apertou o vigésimo andar e enquanto a porta se fechava na sua frente, sua respiração ficava ofegante. O habitual frio na barriga com o movimento do elevador o fez fechar os olhos. Se apoiou na parede, para não cair.
 Quando o elevador parou, abriu os olhos desejando que estivesse no vigésimo andar, e não entre dois andares. Parecia minutos, mas levou apenas segundos para a porta se abrir.
 Claudio saiu num salto. Aliviado, passou o dorso da mão na testa fria.
 Foi até seu escritório. Pegou a pasta que estava bem em cima da mesa. Bem na frente e esquecera de pegar. Pegando a pasta, riu de si mesmo.
 Voltou para a frente do elevador.
 Podia descer de escada. Afinal, para baixo todo o santo ajuda.
 Mas desde que começara a trabalhar ali, nada aconteceu com ele dentro do elevador. Estatisticamente, elevador é o meio de transporte mais seguro.
 Pensando nisso, Claudio respirou fundo e entrou.
 Apertou o térreo.
 É o meio de transporte mais seguro.
 Mesmo com as pernas tremendo, se manteve reto. As batidas do seu coração acompanhavam os bipes do elevador enquanto passava pelos andares.
 De repente as luzes se apagaram. O elevador parou subitamente.
 Claudio andou para trás até encontrar o canto do elevador. O coração acelerado, as mãos suando frio. As pernas tremiam tanto que não o aguentavam, fazendo-o desabar no chão. Sentia uma tremenda falta de ar. Tentava respirar fundo, mas parecia que o ar lhe era cortado.
 Com a mão tremendo, procurou o celular no bolso.
 Apertou qualquer botão e o visor se acendeu. Engatinhou até o painel e o iluminou com o celular. Apertou o térreo, mas o elevador nem se mexeu. Desesperado, apertou o botão de emergência. Apertou novamente. Insistentemente. Até acreditar que não estava surtindo nenhum efeito.
 Claudio estava desesperado. Sentia que ia morrer. O ar não entrava em seus pulmões. Sentia que ia desmaiar.
 Agarrou os cabelos tentando se acalmar. Seu corpo todo tremia. As paredes do elevador pareciam diminuir em torno dele.
 Num ímpeto, levantou do chão. Tateando as paredes, procurando a porta, acabou chutando seu celular que acabou acendendo. Pegou ele do chão e observou a barra de sinal. Não tinha nenhum.
 Iluminou em volta, querendo provar para si que as paredes não estavam diminuindo.
 - Socorro! – gritou ele, batendo na porta – Socorro!
 Gritou com toda a força que tinha nos pulmões.
 O desespero tomou conta. Será que ficaria ali o fim de semana todo?!
 O suor frio pingava de seu rosto. Ele tirou o paletó, folgou a camisa.
 Um barulho no teto fez sua pele se arrepiar. Iluminou onde ouviu o barulho.
 “Isso aqui vai cair”, pensou ele, “Eu vou acabar morrendo”.
 Claudio cerrou os dentes sem saber o que fazer. Sua respiração pesada era o único som dentro daquele quadrado escuro. Secou o suor do rosto na manga da camisa.
 Agarrou os cabelos, olhando para cima, implorando a Deus que o tirasse logo dali.
 Ele tinha que sair. Tinha que achar um jeito. Sua sanidade dependia disso.
 Tentou enfiar os dedos pela fresta da porta o máximo que pode e usou toda sua força para afastá-la. Estava vermelho, sem ar de tanta força e a porta não se mexera nem um centímetro.
 Claudio agarrou os cabelos. Alguns fios caíram no chão.
 Rosnou e seguido de um grito para espantar a loucura começou a socar a porta.
 O suor escorria pelo seu rosto. Suas mãos estavam machucadas, vermelhas, mas a porta só tinha uns poucos amassados.
 Se afastou e começou a chutar a porta com toda a força. Pisou no celular que acendeu por uma ultima vez antes de apagar totalmente.
 Mas uma vez de forma desesperada botou os dedos entre a fresta da porta. Alguns dedos foram arranhados e levaram pequenos cortes com a ferocidade. Claudio continuou forçando a porta para abri-la.
 Quando suas forças se esgotaram, Claudio caiu em prantos. Sentou no chão chorando feito um garotinho.
 Ia acabar morrendo ali. Ele não queria morrer daquele jeito. Só iam encontrar o corpo dele. Seu coração batia tão acelerado que podia até ouvir as batidas. Agarrou os cabelos, suas mãos doíam, sua cabeça doía, mas tinha que tentar se acalmar. Estava com dificuldade de respirar. Se desmaiasse por falta de ar seria mais fácil. Morreria sem sentir. Seria melhor que morrer de fome ou de sede. Ia ficar preso ali até morrer. Só iam encontrar seu corpo. Já fedendo, em decomposição.
 A porta se moveu um pouco. Uma pequena fresta de luz surgiu.
 A porta se abriu totalmente.
 Um cheiro horrível saiu do elevador. O bombeiro que abriu a porta quase vomitou com o cheiro, e a sensação foi pior quando viu o corpo.
 Sangue em toda parte. As mãos feridas apontavam que ele tinha socado as paredes. Tufos de cabelo pelo chão, buracos no couro cabeludo mostravam que ele tinha arrancado os próprios cabelos. Os olhos arregalados, a caneta ensanguentada em uma de suas mãos e o buraco no pescoço indicavam que ele não pode esperar. O resgate chegou tarde demais.

Priscilla é autora do Livro Acordo de Sangue, seu blog: http://priscillavasconcelosaescritora.blogspot.com/


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